Monday, September 17, 2007
A mighty heart (2007)
Thursday, August 23, 2007
The Last King of Scotland (2007)
Tuesday, August 21, 2007
Saw III (2006)
Género: Horror / Thriller
Argumento: Com a sua nova aprendiz Amanda (Shawnee Smith), Jigsaw (Tobin Bell), conseguiu mais uma vez fugir e desaparecer no final do Saw II. Agora enquanto a policia tenta encontra-lo, Jigsaw que está muito doente e pode não aguentar, tenta passar o seu legado a sua aprendiz. Deste modo a Doutora Lynn Denlon (Bahar Soomekh) e Jeff (Angus Macfayden), um homem que vive obcecado com a morte do seu filho, vao ter de passar por duras provas nas maos destes dois.
Comentário: Este fime e mais violento do que os anteriores mas trás algumas novidades à saga Saw nomeadamente algumas ligacoes com os anterioes. Este terceiro filme tem mais reviravoltas mas menos intensas que os anteriores. Na minha opiniao Saw 3 não é melhor do que os anteriores, nao trazendo grandes novidades em termos de banda sonora ou mesmo de fotografia.
Parece que a saga não vai acabar por aqui (a sequela já tem data de estreia ainda para este ano), mas este é um bom final de trilogia. Fico curiosa para ver que historia vao agora inventar.
Monday, August 20, 2007
Zodiac (2007)
Género: Drama / Thriller
Argumento: Com base num caso veridico dos anos 60 e 70 e no livro de Robert Graysmith, este filme conta a historia de um assassino em serie da Baia de Sao Francisco que envia diversas cartas para jornais e para a policia com pistas sobre os seus crimes. A accao segue em torno dos diversos policias que tentam desvendar o caso e de um cartonista de um dos jornais que fica obcecado em descobrir a verdade.
Comentário: O realizador deste filme, David Fincher, e o mesmo de Seven ou Fight Club e portanto as expectativas eram altas. Acresce que a maioria das criticas sao tambem muito poisitivas e o filme foi mesmo nomeado para o Festival de Cannes contando com a presenca de Jake Gyllenhaal.
Contudo apesar de ter uma historia interessante de um assassinio quase perfeito com algumas boas cenas, o filme peca por ser demasiado longo tendo algumas partes sem grande interesse, o que me fez estar ansiosamente a espera do fim. Talvez por estar a espera de algo melhor confesso que fiquei um pouco decepcionada.
Thursday, April 12, 2007
Nunca mais é dia 19 de Julho...
Tuesday, April 10, 2007
Little Miss Sunshine (2006)
Género: Comedia / Drama
Argumento: Olive, uma miuda com apenas 7 anos, tem o sonho de ganhar o concurso de Little Miss Sunshine, motivo pelo qual convenca toda a familia a percorrer kilometros ate a California no seu velho autocarro. Apesar de tudo ela consegue juntar todos os membros da sua familia disfuncional e partem juntos para a aventura.
Comentário: Apesar de ser bastante simples em termos de efeitos visuais ou de clichés, essenciais nos dias que correm, este filme esta muito bem conseguido.
Tendo como pano fundo a viagem ate ao concurso de beleza, pelo caminho a família acaba por lidar com sonhos antigos, corações partidos e uma carrinha avariada. Uma viagem aluciante que os obriga a repensar no seu modo de vida e na importancia da familia.
O filme ganhou em 2007 o Oscar de Actor Secundario para Alan Arkin e o Globo de Ouro para melhor filme, entre outros premios, e esteve ainda nomeado nos Oscares para Filme do Ano e Melhor Actriz Secundaria.
Diamante de Sangue (2006)
Género: Acção/ Drama
Argumento: Tendo como cenário a Serra Leoa, é relatada parte da história sobre a “indústria” dos diamantes de sangue, diamantes obtidos através da escravatura e num contexto de guerra civil e de anarquia total.
Comentário: Ainda que o filme já tenha estreado há algum tempo e muito se tenha escrito sobre ele, tenho alguns comentários que julgo relevantes, ainda que não constituam propriamente a “descoberta da pólvora”.
Na minha opinião, o filme divide-se em 2 partes claramente distintas. Na 1ª parte, assistimos às atrocidades a que é sujeita a população da Serra Leoa, vítima de um governo incapaz e de grupos rebeldes que tiravam partido dessa incapacidade na busca dos referidos diamantes.
Baseado em relatos reais, até aqui o filme está muito bom, com uma dinâmica muito positiva e assentando em desempenhos fabulosos de Djimon Hounsou e, sobretudo, de Leonardo DiCaprio.
Contudo, na 2ª parte do filme, à medida que a personagem de Jennifer Connelly vai aumentando o protagonismo, o tom moralista do filme vai ganhando destaque e a meu ver isto era completamente desnecessário. Acho que quase todas as pessoas são suficientemente inteligentes para perceber que o que está a ser retratado está profundamente errado, sem que para isso seja necessário que haja ali uma voz da consciência a expressar isso por palavras.
Como se isto não fosse suficientemente mau, os meus piores receios foram confirmados quando o filme entra no campo dos clichés hollywoodescos e a jornalista moralista se começa a apaixonar justamente pelo alvo das suas maiores críticas. (mulheres que lêem este blog, apelo pff para que confirmem que este tipo de atracção é completamente estúpido e inverosímil!)
Desta forma, um filme que tinha todo o potencial para ser excelente acaba apenas por ser razoável.
No caso de querem ler algo mais sobre um problema que continua a afectar gravemente o continente africano, deixo-vos os seguintes links:
Sunday, February 25, 2007
Count down...
Thursday, January 25, 2007
Tuesday, January 23, 2007
Apocalypto (2006)
Comentário: A afirmação anterior pertence ao historiador Will Durant e é com ela que tem início o filme, que pretende retratar os tempos do declínio da civilização Maia, antes da chegada dos espanhóis.
Antes de mais, quanto à propalada violência que supostamente caracteriza o filme, de facto existem cenas um pouco impressionantes mas mais do que julgar essas cenas por si só penso que é importante avaliar qual o valor acrescentado que trazem ao filme. Por oposição a filmes como Saw ou Hostel, onde a violência é completamente gratuita (não me entendam mal, eu sou grande fã dos três filmes do Saw mas compreendo perfeitamente que haja quem não goste), aqui a violência tem efectivamente um papel importante a desempenhar, ilustrando a barbaridade dos actos levados a cabo.
Como li há pouco num comentário ao filme, se não fosse pela violência que vemos no ecrã, esta até podia perfeitamente ser uma história produzida pela Disney (ok, é um grande “se”). O que quero dizer é que a história de um homem que, contra tudo e contra todos, luta para salvar a sua família, não tem muito de novo.
O que há realmente de novo no filme é o cenário, sendo ele a civilização Maia. Não querendo agora discutir sobre a sua aderência à realidade (prometo que vou pesquisar e brevemente irei escrever acerca do resultado da minha pesquisa, mas aqui), o que é certo é que é criado todo um cenário (pessoas incluídas) que torna muito fácil de acreditar no que se está a ver, ao ponto de chegarmos a ser, de certa forma, “transportados” para uma realidade que nada tem a ver com a nossa.
O filme deixa também no ar algumas questões importantes. Se num primeiro instante nos deixa a pensar como é que é possível que pessoas da mesma raça cometam tamanhos actos uns contra os outros, num instante seguinte, também podemos questionar se as últimas guerras e as que acontecem actualmente serão assim tão diferentes.
Tuesday, December 26, 2006
Cinderella Man (2005)
Género: Acção/ Drama
Argumento: Nos anos 20, James Braddock (Russell Crowe) era uma promessa no boxe, mas a combinação de um ferimento grave na mão com a derrota no combate contra Tommy Loughran acabou com a sua carreira. Durante a Grande Depressão, Braddock acaba a trabalhar nas docas de Nova Iorque para sustentar a mulher, Mae (Renée Zellweger), e os três filhos. Desesperado por dinheiro, Braddock procura o antigo treinador e agente, Joe Gould (Paul Giamatti), que lhe arranja um combate contra John Griffin, começando aí a produzir-se uma grande história.
Comentário: Com nomeações para melhor actor secundário nos Óscares e Globos de Ouro (Paul Giamatti) e outra para melhor actor nos Globos de Ouro (Russel Crowe), parece-me que este filme merecia outro tipo de reconhecimento.
Baseada em factos reais, a história está extremamente bem contada, para o que contribui um Russel Crowe ao seu melhor estilo e um Paul Giamatti que parece ter sido feito à medida de certos tipos de papéis, onde se inclui nomeadamente este. Pena é a falta de protagonismo de Renée Zellweger, que acaba por cair um pouco no limitado estereótipo de dona de casa dedicada, sem grande margem para brilhar.
Reconhecidamente, o filme tem início de uma forma um pouco enfadonha mas à medida que se sucedem os combates de boxe, somos rapidamente embrenhados na história, à boa maneira de um dos melhores Rocky’s.
Uma palavra ainda para o cenário do filme, a Grande Depressão no início dos anos 30 nos EUA., fornecendo imagens que podem ajudar a compreender as dificuldades extremas sentidas na altura.
Scoop (2006)
Género: Comédia/ Fantasia/ Mistério
Argumento: Realizado por Woody Allen, este filme tem início com a conversa que um jornalista recém-falecido tem com uma outra recém-falecida, no barco da Morte. Esta diz-lhe que era secretária de um jovem milionário (Hugh Jackman) e que poderá ter sido envenenada por estar perto de descobrir que o patrão é o afamado “Tarot Card Killer”, que anda a matar prostitutas nas ruas de Londres. Numa tentativa de conseguir o seu último "furo" jornalístico, o jornalista consegue então fugir por instantes do barco da Morte e aparece a meio de um espectáculo de magia de um ilusionista americano (Woody Allen), dentro da cabine do desaparecimento, onde está uma jovem candidata a repórter (Scarlett Johansson). Tudo se desenrola a partir daí.
Comentário: Na minha opinião, esta comédia ligeira é recomendável apenas para fãs de Woody Allen. Não sendo nenhuma obra-prima (a anos luz de Matchpoint ou de A Maldição do Escorpião de Jade), o filme vale sobretudo pelo registo cómico a que Woody Allen nos tem vindo a habituar (o chamado “mais do mesmo”), em que o realizador continua a gozar com as suas próprias neuroses e maniasinhas. Pessoalmente, acho este tipo de humor delicioso mas consigo perceber que nem toda a gente ache o mesmo.
A novidade neste filme reside na introdução de uma certa fantasia, não muito habitual nos filmes de Woody Allen, vísivel nas aparições do jornalista que já devia estar no Mundo dos Mortos.
Podendo ser acusado de ser um bocadinho “parado”, o filme não deixa de ser bastante divertido e além disso é sempre agradável ver em acção a formosa (minha MUSA!!) Scarlett Johansson. O par formado com Hugh Jackman não é nada de mind blowing mas não vai mal.
Sunday, November 19, 2006
Perfume (2006)
Classificação: 7,0
Género: Thriller
Argumento: Jean-Baptiste Grenouille (Whishaw) tem um talento único para apreciar os aromas que o rodeiam, talento que usa para criar os melhores perfumes do mundo. Mas o seu dom esconde um segredo. Órfão à nascença, Grenouille sempre se sentiu sozinho e diferente de todas as outras pessoas. Determinado a marcar a diferença, tentou capturar a irresistível fragrância emanada por jovens mulheres. Mas a paixão pela sua arte transforma-se numa obsessão...
Comentário: Acredito que o livro mereça um destaque no rankings dos romances, no entanto, enquanto filme o mesmo já não se pode dizer. Os 147 minutos são excessivos e podem, como se comprovou na sala de cinema, criar alguma sonolência...O argumento claramente não me convenceu.
Resta, salientar o método escolhido para contar a história... a narração dando ao filme o carácter de uma fábula negra e o desempenho dos actores, em especial Dustin Hoffman e Ben Whishaw (no papel de Jean-Baptiste Grenouille).
Monday, October 30, 2006
Lady in the Water (2006)
Classificação: 9,5
Género: Thriller/Mistério/Fantasia
Argumento: Cleveland Heep (Giamatti) salva uma jovem misteriosa (Howard) de perigo e descobre que esta é uma narf, uma personagem de uma história infantil que se encontra na complicada jornada de retornar do nosso Mundo para o dela. Cleveland, que se apaixona pela jovem, trabalha conjuntamente com os seus inquilinos para proteger a sua nova e frágil amiga de criaturas mortíferas que estão determinados a impedir o seu regresso a casa.
Comentário: Este é o 5º filme do famoso realizador M. Night Shyamalan, conhecido essencialmente pelos filmes Sixth Sense e The Village. Antes de ir ver o filme, já tinha lido várias criticas sobre o filme sendo a maior parte delas nada positivas, o que me surpreendia dado o historial do realizador. A pontuação do filme no site imbd é de 6,3/10, o que comparado com The Village, 6,6/10 e the Sixth Sense 8,2/10, indica que o filme não foi bem recebido.
A verdade é que simplesmente achei o filme brilhante! Os actores foram muito bem escolhidos encaixando perfeitamente nas personagens. Paul Giamatti tem um desempenho formidável, tendo-me proporcionado grandes risadas. Bryce Dallas Howard que também participou no filme The Village, está também muito bem. O argumento embora possa ser considerado infantil é super envolvente, apresentando vários twists.
Há muito tempo que não via um filme tão interessante! É bastante melhor que The Village e ao nível do Sixth Sense. Resumindo, não ver este filme é uma perda considerável!
Sunday, October 29, 2006
Monsoon Wedding (2001)
Género: Comédia / Romance/ Drama
Argumento: Na estação das monções, uma família da classe média alta de Nova Deli prepara o casamento da sua filha com um engenheiro indiano a viver na América. Este é um casamento arranjado pelos pais e para o evento as duas famílias vão se encontrar praticamente pela primeira vez, vindo membros de todos os cantos do mundo. O filme centra-se nos quatro dias antecedentes ao casamento, envolvendo toda a organização, misturando um estilo de vida bastante moderno com tradições antigas, mostrando o estilo de caos organizado indiano, com muita alegria e muita música.
Comentário: À falta de cinema, de vez em quando vou vendo algum DVD e um pouco por acaso este filme veio-me parar às mãos. Todavia fiquei agradavelmente surpreendida por me permitir perceber o estilo de vida Indiano, ou pelo menos em Nova Deli, a forma como as famílias se relacionam, os seus valores e a sua alegria de viver.
Um pouco no estilo de filmes de Bollywood e sendo quase uma cópia de uma série de filmes americanos do género “O pai da noiva”, este filme tem imenso romance, um pouco de drama familiar, e umas personagens cómicas muito engraçadas, como Dubey, o organizador do casamento. Temos o drama da noiva em saber se quer casar, misturando um ex. namorado e um possível escândalo familiar, o nervosismo do pai em ficar sem a sua filha, a mãe da noiva a tentar acalmar o pai e ainda segredos de família finalmente desvendados.
A realizadora tenta recuperar as características próprias desta cultura, abordando temas universais como a importância da família, do amor e da vida. Apesar de bastante leve é sem dúvida um bom filme, onde no final ficamos a conhecer mais um pouco de uma nova cultura e pensamos que no final somos até bastante parecidos, vivendo nesta aldeia global!
Realço decididamente a banda sonora e as cenas de dança fantásticas.
Tuesday, October 17, 2006
The Piano (1993)
Género: Drama/Romance
Argumento: Jane Campion's Oscar-winning movie follows Ada (played by Holly Hunter), an immigrant to the New Zealand outback and an arranged marriage, who has not spoken for years and lives her life through the sound of her piano. Her husband (played by Sam Neill) is a man without much understanding, who tries to break the connection between his new wife and her piano; in contrast to him is the wild illiterate Baines (played by Harvey Keitel), a tattooed loner, who reaches into Ada's soul and helps her to regain contact with her emotions and ultimately, her voice too.
Comentário: O filme tem efeitos visuais excelentes e uma boa sonora que encaixa na perfeição com os vários elementos do filme. Anna Paquin desempenha um dos seus primeiros pápeis no cinema arrecando o óscar de actriz secundária (ela está simplesmente brilhante!). Recomendo e leva a pontuação máxima!
Friday, October 06, 2006
Volver (2006)
Género: Drama
Argumento: Três gerações de mulheres sobrevivem ao vento quente, ao fogo, à loucura, à superstição, e até mesmo à morte, à base de bondade, de mentiras e de uma vitalidade sem limites. São elas Raimunda (Penélope Cruz), casada com um operário a viver do subsídio de desemprego e uma filha adolescente (Yohana Cobo), Sole (Lola Dueñas), a sua irmã, que ganha a vida como cabeleireira, e a mãe de ambas (Carmen Maura), morta num incêndio, juntamente com o marido. O fantasma da mãe regressa à terra para ajudar primeiro a sua irmã e depois Sole, embora com quem tenha deixado importantes assuntos pendentes tenha sido com Raimunda e com a sua vizinha da aldeia.
Comentário: Almodóvar volta a dedicar um filme quase exclusivamente às mulheres, à sua dor mas simultaneamente à sua força, depois de terem sido abandonadas por homens.
E com que actrizes conta ele para desempenhar o papel dessas mulheres! Penélope Cruz e companhia estão simplesmente irrepreensíveis. Devo confessar que nem sequer sou grande fã da Penélope mas acho que não há maneira de não ficar impressionado. A conclusão a que se chega é que a senhora fica uns furos abaixo do que é capaz sempre que entra num filme em que tem que falar a língua do Reino de Sua Majestade.
Quanto ao filme propriamente dito, pode-se dizer que obedece a um certo padrão de Almodóvar, mantendo quase sempre o mesmo ritmo, não existindo um final em clímax à boa maneira americana. A desvantagem é a de haver um certo sentimento de frustração no final, não havendo aquele sentimento de “closure”. A vantagem é que sempre constitui uma lufada de ar fresco face à fórmula do costume.
Uma nota final para as pitadas de comédia ao longo do filme, que vão aligeirando o drama, com especial ênfase para os beijinhos sonoros que as senhoras dão umas às outras.
P.S. Pensei que tinha sido problema do cinema a que fui, mas dado que já li vários comentários com a mesma queixa, parece existir um problema com o som do filme, que dá ideia de ter sido todo gravado a posteriori e mal sincronizado.
Sunday, July 23, 2006
Final Destination 3 (2006)
Classificação: 8
Género: Thriller/ Terror
Argumento: Wendy junta-se aos seus amigos para comemorar o fim do liceu no parque de diversões local. Assim que entra na montanha russa, Wendy tem uma premonição onde ela e os amigos morrem nessa mesma montanha russa. Em pânico, exige sair, e é acompanhada pelo amigo Kevin, mas os outros continuam. Para desespero dos dois, que observam de baixo a montanha russa, a premonição revela-se verdadeira... e fatal para os ocupantes.
Comentário: O comentário a este filme já vai tardio (vi-o no cinema já há algum tempo).
Este filme segue a linha dos anteriores e não apresenta um conceito novo. Sabe-se que vários elementos de um grupo de amigos irão morrer, apenas se desconhece a sequência e o modo como irá acontecer. Cedo se consegue perceber o que irá ditar a sequência de mortes, restando o suspense sobre a forma como irão morrer, se bem que na minha opinião, também não é a intenção do realizador esconder o que irá ditar a sequência. Deste modo, é um filme recomendado para admiradores do género.
A maior parte das mortes estão bastante trabalhadas e melhores que nos filmes anteriores, conseguindo por vezes surpreender. Apenas numa, e é discutível, penso que os personagens poderiam ter feito bastante mais para a evitar. Embora a maior parte aconteça porque falhou um pequeno detalhe, ou algo ligeiramente diferente em relação ao habitual aconteceu, a verdade é que nos faz pensar na importância dos pequenos detalhes, obviamente salvaguardando as devidas proporções (neste caso a Morte andava mesmo atrás deles) .
Depois de verem este filme, provavelmente nos dias seguintes não vão querer andar de montanha russa..
Wednesday, July 19, 2006
Hard Candy (2005)
Classificação: 8
Género: Thriller/ Drama
Argumento: Ao fim de 3 semanas a falar pela internet, uma rapariga de 14 anos e um fotógrafo de 32 anos decidem encontrar-se. E aí, nem tudo o que parece é...
Comentário: Um dos comentários que li antes de ver o filme dizia que este é daqueles filmes que vale a pena ver com o mínimo de informação possível. Escusado será dizer que esta foi a última frase que li acerca do filme antes de o ver.
Visto o filme, concordo plenamente que se tira maior partido da experiência se formos ao desconhecido. Assim sendo, vou tentar não ser demasiado revelador no comentário que se segue. Aviso apenas que o filme pode ser um pouco perturbador.
A temática do filme não podia ser mais actual, tratando dos chats on-line e dos potenciais perigos associados. Apesar da diferença de idades entre as 2 personagens principais (e quase únicas) do filme, quando se encontram, começam imediatamente os jogos de sedução. Contra todas as regras do bom-senso, Hayley (Ellen Page) decide acompanhar Jeff (Patrick Wilson) a sua casa, local onde se desenrolará toda a acção.
Ao longo do filme, não sabemos quais as motivações de Hayley nem a extensão dos actos de Jeff. Não sabemos também quem está a falar a verdade (ainda que desconfiemos) o que nos prende ainda mais à narrativa.
Na sua estreia como realizador, David Slade opta sobretudo pelo terror psicológico, em detrimento do visual, e fá-lo com grande mestria, explorando ao máximo as emoções humanas. A extrema intensidade do filme é ao mesmo tempo temperada com pitadas de humor absolutamente deliciosas, o que sempre vai permitindo que recuperemos o fôlego.
Quanto aos actores, Ellen Page está quase brilhante no papel de uma Lolita irresistível (com 17 anos à data do filme), fazendo uso do seu poder de sedução, deliciando-se com o seu domínio sobre um homem adulto, lisonjeada com as suas atenções e julgando-se, arrogantemente, acima de tudo. Patrick Wilson está igualmente bem, no papel de um homem charmoso, consciente da estranheza da situação (dada a diferença de idades), mas mantendo a dose certa de perturbante mistério. Destaco a forma como expressa as suas emoções, de uma forma impressionantemente credível.
Sem dúvida um filme intenso e perturbador, a ver.
Wednesday, July 05, 2006
Carros (2006)
Classificação: 6.5
Género: Animação
Argumento: Lightning McQueen (Wilson) é um carro de corridas presunçoso e arrogante. Ao acelerar a caminho da grande corrida, tem um acidente em "Radiator Springs", destruindo muitos dos pertences dos habitantes. Para compensar os estragos feitos, McQueen é sentenciado a serviço comunitário. Embora faça tudo para fugir ao trabalho, Lightning McQueen tem de aprender a respeitar os habitantes de "Radiator Springs" para sair da cidade e voltar às pistas.
Comentário: O filme Carros prometia muito, pelo trailer que tinha visto e pelo facto dos criadores terem realizado anteriormente Os Incríveis e À procura de Nemo (dois dos meus filmes favoritos de animação). No entanto, em vez de ver um filme divertido e interessante acabei por ver um filme com uma história fraca e que até me fez fechar os olhos por uns momentos (não costuma acontecer...). Destaco os efeitos especiais que continuam muito bons.